Companhia do Estudo Apoia Estudantes do Erasmus+

Com a orientação e mentoria de Rui Duarte Silva, 2 estudantes puderam aprender em equipa durante um mês.

De 4 a 29 de março, 2 estudantes do programa Erasmus+, apoiados pela iniciativa Companhia do Estudo, obtiveram a experiência Critical, presencialmente, no nosso escritório no Porto.

 

Durante este período, os estudantes de França, Lorenzo e Yanis, foram orientados pelo colega Rui Duarte Silva e mantiveram contacto com uma escola local com um objetivo: criar um website para uma das equipas do F1 in Schools.

 

Conversamos com o Rui sobre a experiência de ajudar estes 2 jovens durante a sua jornada:

 

Quais os objetivos deste projeto e o que esperavas alcançar com os estudantes que orientaste?

Esta iniciativa tem como objetivo fornecer uma experiência de trabalho aos jovens estudantes que se encontram num momento decisivo na vida, em que precisam de explorar as suas opções de carreira e preparar-se da melhor forma possível para essas opções. Por outro lado, o grupo de estudantes que participou na iniciativa F1 in Schools experimentou o que é estar do lado recetor da prestação de serviço, dando-lhes a oportunidade de praticar o que é definir requisitos, fornecer feedback e desenvolver os ativos necessários para manter a equipa de desenvolvimento a trabalhar a um bom ritmo.

 

Com que frequência reuniam para discutir o progresso e partilhar atualizações sobre o website?

A equipa de desenvolvimento, composta por mim, pelo Lorenzo e pelo Yanis, reunia-se todos os dias para refletir sobre o progresso e determinar se havia falhas/bloqueios. Já com a equipa do “cliente”, composta pelo grupo de estudantes que estavam a participar no desafio F1 in Schools, costumavamos reunir-nos todas as semanas, para demonstrar o website e determinar e ajustar o resultado conforme necessário.

 

Que novas competências ou conhecimentos os estudantes adquiriram com esta experiência?

Ambas as equipas aproveitaram a experiência e todas as oportunidades para aprender e adquirir novas competências. A equipa de desenvolvimento aprendeu sobre a relação fornecedor/cliente e que tipo de dificuldades podem surgir dessa interação, como informações e ativos atrasados, ou incapacidade de agendar reuniões quando todos estão disponíveis. Um dos alunos tinha menos experiência com tecnologias baseadas na web, por isso esta foi uma ótima oportunidade de aprendizagem para adquirir conhecimento sobre HTML, CSS e outras tecnologias e ferramentas relacionadas. A configuração da equipa foi o mais próxima possível da configuração Agile, dadas as suas pequenas dimensões, por isso tiveram que aprender a ser autónomos na gestão das suas tarefas e relatórios.

 

A equipa “cliente” teve que aprender como responder às solicitações da equipa de desenvolvimento e garantir que forneciam informações suficientes para que o trabalho não parasse.

 

Houve áreas específicas em que conseguiste oferecer orientação ou mentoria adicional?

O meu foco foi principalmente como facilitador entre as duas equipas para garantir que as perguntas fossem enviadas e respondidas prontamente. A equipa foi incrivelmente madura e conseguiu gerir-se autónomamente, sem muita intervenção da minha parte.

 

Que conselho darias a alguém que queira começar a fazer voluntariado?

Não procurem a perfeição. Às vezes, sentimos que não temos tempo ou energia para garantir um resultado perfeito, mas imperfeito é muito melhor do que nada.

 

E, finalmente, como é que o voluntariado impactou a tua vida?

Foi uma experiência tremenda no sentido de que me mostrou que é preciso muito pouco para fazer muito. Ver a expressão nos rostos dos estudantes e como eles aproveitaram a experiência, faz-me sentir que os ajudei um pouco a construir as suas futuras carreiras e, através deles, ajudei o mundo a tornar-se melhor e mais seguro. Foi também a perceção de que pequenos gestos podem, ao longo do tempo, transformar-se em grandes resultados.

 

 

F1 in Schools é uma competição para jovens estudantes, na qual os participantes têm que criar um carro.

 

A mentoria não é apenas sobre fornecer respostas – é sobre promover o crescimento, incentivar a curiosidade e criar um ambiente de aprendizagem positivo. Obrigado, Rui, por ajudares os estudantes de Erasmus na sua incrível jornada!

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